sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Parabéns à HUMAN!

Um abraço sentido aos três mosqueteiros da HUMAN - António, Sónia e Ana - pelo terceiro aniversário da revista. Continuem a mostrar como se faz e vamos à jantarada!



Capa da edição de Janeiro/2012

Continuo sem saber a chave do Euromilhões

Data: 27 de Dezembro de 2011. Destino: Porto. Missão: sessão fotográfica com a Marisa Cruz algures entre o Hotel Infante Sagres, no centro da Invicta, e a GrandOptical do Mar Shopping, em Matosinhos. Resultado: as imagens pretendidas. E algumas dores de cabeça também.




Bela tarde entre amigos

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Quercus suber é a nossa árvore

Apesar dos retrocessos grotescos que já se estão a verificar ao nível da conservação da natureza por culpa da crise - dizem -, a Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade um projecto que torna o sobreiro, espécie protegida desde 2001, Árvore Nacional de Portugal.

Tal como um deputado socialista referiu esta tarde, "a partir de agora, abater um sobreiro não será apenas abater uma árvore protegida, mas sim, um símbolo nacional”, por isso, basta de criar situações de excepção que permitam que empreendimentos de todo o tipo levem ao abate destas árvores, grandes "responsáveis" pelo montado, um dos ecossistemas mais importantes da Europa.

Alguns dados interessantes: segundo o último Inventário Florestal Nacional (2006), o sobreiro ocupa uma área de cerca de 737.000 hectares dos mais de 3,45 milhões de hectares de floresta em Portugal e soma 10% das exportações nacionais. Nada mau para uma espécie mediterrânica com mais de 60 milhões de anos...


O escritório com melhor vista

Depois de um dia longo de trabalhos no quarto piso do Sana Sesimbra, tivemos direito a este espectáculo...


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Realizadora portuguesa filmou "Priolo" nos Açores com a ajuda da SPEA

Quem no passado fim-de-semana não teve oportunidade de acompanhar a reportagem sobre o documentário "Priolo", da realizadora portuguesa Madalena Boto, estreante na matéria mas altamente motivada, pode aceder a uma short version aqui: http://sicnoticias.sapo.pt/vida/article1065796.ece

A partir de hoje, o Clube mais Hot que nunca

Dois anos após ter sido destruído num incêndio, o Hot Clube de Portugal, que se orgulha de ser um dos mais antigos clubes de jazz do mundo, é re-inaugurado hoje.

De volta à Praça da Alegria, em Lisboa, apenas algumas portas abaixo da sua localização original, o Hot Clube de Portugal anuncia regressar com três dias de espectáculos gratuitos.

Eu que conheci o espaço antigo - por lá assisti a vários bons mini-concertos - fico satisfeita com a notícia, que atesta a diligência com que a equipa trabalhou para que o clube volte à glória antiga. A (re)visitar em breve!


Amanhã o dia vai ser passado nisto...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bem haja Sô Pedro!

Todos os dias o Sr. Pedro do café aqui em frente à agência - oportunamente baptizado de Café Bar D. João V e onde todos os empregados têm nomes de apóstolos - nos recebe com boa disposição. Pois esta manhã, não estando eu em pessoa, fez a gentileza de mandar um miminho por uma colega ao meu cuidado... Não há nada como o comércio tradicional.

Venha ver a barbárie e traga os seus filhos

Há coisa de uma semana fui surpreendida em plena marcha por um cartaz afixado no Largo do Rato que me chamou a atenção pelos piores motivos. Hoje, com mais tempo, voltei a tentar perceber do que se tratava. Aqui fica a explicação do efeito e da causa.

 


Segundo consta, o Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) espalhou duas dezenas de cartazes pelas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Leiria e Faro, para alertar contra aquilo a que chama a “barbárie” dos circos portugueses. O objectivo é pôr fim à utilização de animais no circo, algo que desde há muito subscrevo em absoluto e que, a acontecer finalmente, peca por tardio. Comunicação eficaz em impacto, não?!

WWF marca 50 anos com campanha "The World is Where We Live"

And so it begins... 1º Postalinho de Boas Festas deste ano!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quioto menos um, igual a menos três, igual a zero

Fiquei bastante desiludida com a notícia de ontem que anunciou que o Canadá decidiu retirar-se do Protocolo de Quioto com o argumento de que este não abrange os dois maiores emissores de gases com efeito de estufa, os EUA e a China, não sendo realisticamente viável.

De acordo com as declarações que li da parte de Peter Kent, ministro canadiano do Ambiente, "Quioto não é uma via para uma solução global às alterações climáticas, mais um obstáculo”, sendo que "o futuro está num novo acordo que permita criar empregos e crescimento económico", sem, contudo, explicar ou sequer propor como.

Ao que parece, as obrigações de 10,3 mil milhões de euros consequentes da assinatura do acordo de 1997 representam a perda de milhares de postos de trabalho e um impacto mínimo ao nível das ditas emissões, valores distantes daquilo que seriam as metas desejáveis - um redondo fracasso.

Obviamente que quando o precedente de desistência se abre, mais rapidamente outros lhe seguem a pista e já hoje o Japão e a Rússia anunciaram que não vão cumprir as metas de redução das emissões acordadas em Quioto. Tudo países pequenos, pouco industrializados e sem qualquer necessidade de responsabilização ao nível ambiental, nomeadamente no que a gerações futuras diz respeito...

Continuar a proteger e a encobrir os poluidores é assinar a declaração de óbito do único planeta que, até ver, habitamos e exaurimos, algo que esmaga todo e qualquer esforço do cidadão comum que, como eu, procura colocar em prática gestos pequeninos no seu ridículo raio de acção. A evolução humana é uma farsa e todos somos culpados por permitirmos que os governos que elegemos vejam o deixar baixar os braços como aceitável nesta matéria.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cheirinho à época

Grandes mestres na Gulbenkian

Depois da mostra do ano passado, que estupidamente falhei não me recordo porque motivo, "A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa, Segunda parte: Séculos XIX-XX (1840 - 1955)", recebida pelo Museu Calouste Gulbenkian, ocupou-me durante quase três horas no último fim de semana.

Arrebatada pelo Cézanne "Still Life With Apples" logo à entrada da galeria, percebi rapidamente que ia deixar o sítio com a mesma memória sensitiva que já tenho guardado dos museus de outras capitais europeias por onde tenho tido a sorte de passar: a de deslumbre hipnótico! Pelo domínio artístico dos criadores, pela expressividade das peças num tema aparentemente tão desinteressante, pela magia do jogo de cores, até a harmonia técnica dos materiais utilizados, algo que só se percebe quando temos diante de nós ORIGINAIS. E é tão raro que preciosidades destas venham a Lisboa!



Encontrei pinturas próximas dos ditos cânones clássicos, em resposta ao desafio de Plínio o 'Velho', e objectos onde a força e a vontade do insólito nos obrigam mesmo a pensar, pois contrariam tudo o que assumimos por "norma". Força esta que não deixa de ser também uma fraqueza destas obras, visto que se não estivessem em museus ou galerias de renome, provavelmente haveria quem não olharia duas vezes para elas... Mas isso são outros quinhentos! 

Van Gogh está em alta nesta exposição, com várias pinturas absolutamente fabulosas: logo à cabeça, "Blossoming Chestnut Branches", em frente do qual me sentei demoradamente, e "Still Life With Drawing Board, Pipe, Onions and Sealing-Wax", um dos meus preferidos.



Dalí também está representado, com "The Sense of Speed" e "The White Aphrodisiac Telephone", ambos inquietantes, desarmantes, diria até incomodativos, pois fazem-nos cair na armadilha das associações de ideias pouco vulgares. O gosto surrealista pela serenidade das paisagens infinitas, representativas do espaço interior, de um insconsciente também ele sem fim, que dá forma a coisas desconhecidas, guardadas no subsconsciente... Está lá tudo.


Magritte, o pintor do chapéu de côco e da maçã verde, com "The Portrait" lembra-nos muito insolitamente que um retrato não o é se não houver expressão e essa é sinónima de olhos. Que dizer de um olho único no centro de um prato de omolete? E da dimensão táctil de uma garrafa (cheia), de um copo (vazio) e de um par de talheres?


"Still Life Bouquet of Flowers", de Rousseau, chamou-me a atenção pela pretensa ingenuidade da captura e claro, pelo uso explosivo da cor, que lhe confere uma vitalidade contagiante. É impossível observar este quadro e não sentir a banalidade da dimensão do objecto face ao elemento natural, que tão famoso tornou o pintor, nomeadamente pelas obras que descrevem cenas da selva. 


Partilho da opinião do crítico que há semanas dizia na televisão que o artista é uma pessoa generosa porque se exprime, dá-se, revela-se e presta-se ao comentário, muitas vezes fruto da mera incompreensão. Não posso dizer, nem tenho a pretensão de achar, que compreendo tudo o que vi na Gulbenkian, mas o objectivo também nunca foi esse. E adorei.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bórgia, esse magnífico nome de família

Desde "Os Pilares da Terra", baseada na obra de Ken Follet, que não ficava curiosa com uma mini-série nova. Mas andava há dias a passar pelo cartaz promocional de "Os Bórgia" à saída da estação de metro do Rato e ontem lá acompanhei a estreia.

Embora compreenda que qualquer primeiro episódio tenha o senão do enquadramento, achei que os acontecimentos foram retratados com alguma superficialidade. Só a ascenção de Rodrigo Bórgia a Papa poderia dar três episódios! Mas com uma lista de temas quentes que incluem corrupção, traição, morte e até incesto, os produtores devem pretender passar "ao que interessa" rapidamente.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Fartinha disto

Quando o feitiço se vira contra o feiticeiro

Segundo consta, uma série de fotografias privadas de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, foram colocadas online por hackers que quiseram chamar a atenção para um bug existente na rede social. As imagens mostram Zuckerberg em algumas cenas da sua vida privada e pública, como sejam a preparar comida com a namorada, a segurar uma galinha pelas patas e a reunir-se com Barack Obama.

O Facebook confirmou entretanto a publicação das fotografias, que rapidamente se espalharam pela internet, e fez saber que já corrigiu a falha. “Este foi o resultado de uma programação recente feita por nós e o bug só esteve activo durante um curto período de tempo. Depois de darmos com ele, desactivámos imediatamente o sistema e ele só ficará novamente funcional quando confirmarmos que o bug está ultrapassado”, adianta o comunicado emitido a respeito.

Óbvio... Era mesmo com fotografias deste senhor que iam testar o dito bug... Confesso, era uma fantasia secreta minha ver o crominho nestas figuras...



Memorable quote - "Público 07/12/2011" - Anthony Bourdain


"Ser chef é como fazer parte de uma máfia."

E eu que os tinha em tão boa conta...



70 anos sobre Pearl Harbor

07:55 (Hawai) - Início do ataque.
Mensagem codificada enviada a todos os navios:
"Air raid on Pearl Harbor X This is not drill"
(Comandante Logan C. Ramsey)

08:10 - Arizona abatido por bomba largada de altitude mata 1.177 homens

10:30 - Salões de festas, escolas e barracões transformados em hospitais

13:00 - Fim do ataque. Número de vítimas ronda os 2.400,
entre militares e civis




Imagens de Bob Landry para a revista "Life", um dos poucos fotógrafos perto do local no dia do ataque japonês, faz hoje precisamente 70 anos



Uau me too!

Ontem passei uma manhã diferente a convite de um cliente da agência que decidiu fechar o ano formativo da sua equipa de colaboradores com uma sessão sobre um tema incomum: a capacidade de surpreender.

O nome escolhido para a acção - Uau Me! - era já de si revelador do formato e as expectativas não foram defraudadas, a começar pelo local, não um espaço de reuniões enfadonho, mas uma das salas de cinema do Vasco da Gama. Isto apesar do estado de depressão colectiva que parecemos viver e que, cada vez mais, parece justificar iniciativas motivacionais como esta. Quem dúvidas tenha de que a malta anda desorientada, é olhar para o espaço ocupado pela temática de auto-ajuda nas livrarias e tirar conclusões...



A maior dedução que guardei das cerca de cinco horas de sessão foi que não é por acaso que facilmente nos deixamos influenciar por cenários, acontecimentos ou meras opiniões negativas. As emoções com valor de sobrevivência são, também elas, de sinal menos! Basicamente o que isto significa é que é humano pensar negativo mas isso é também o que mais inibe a capacidade de surpreender, de fazer algo que nunca foi feito, de construir por cima.

Não tão complicado quanto parece. Por vezes surpreender pode "apenas" significar procurar detalhes ainda não explorados que acrescentam valor à interacção. Isso consegue-se, por exemplo, com um "Bom Dia!" genuinamente sentido. Sabe bem e ouve-se pouco.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mourinho, estrela de rock nos tempos livres

Para desagrado da indústria discográfica, a edição espanhola da Rolling Stone atesta na sua última edição de 2011 que atitude é tudo... Controverso e provocador, ei-lo, Mourinho - Rockstar del Año, mesmo sem álbum gravado nem actuações agendadas nos MTV European Music Awards... Será que o cover de "Special One" de há uns anos na Rádio Comercial não conta?!?


A propósito de Fado

Ultimamente muito se tem falado e ouvido acerca do Fado. E ainda bem. Se há coisa de que o português gosta é de recordes; distinções internacionais como a de Património Imaterial da Humanidade dá no mesmo e esta já ninguém nos tira!

Na véspera da decisão afirmativa que trouxe golfadas de fadistas à televisão pública lanchei numa pastelaria do Príncipe Real onde não se ouviu outra coisa em pano de fundo. E dizia o dono a quem estava, entre chávenas de leite quente e gaufres com chocolate, "Hoje não pomos mais nada a tocar, queremos que o Fado ganhe".

Nunca fui apreciadora do género nem tão pouco me considero conhecedora o suficiente para discutir o tema. Mas verdade seja dita, desde que por motivos profissionais me vejo envolvida nas actividades culturais (e não só) de uma das freguesias mais típicas de Lisboa que vou dando outra atenção à música da cidade. Agora do mundo também.

Este ouvi-o pela primeira vez há um par de meses na final de um concurso de fadistas amadores. Achei o poema realmente bonito.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Hoje a República canta isto

3 em 1

Dia cheio o último Sábado! Para além do trabalho de reportagem numa apresentação de coros e de uma peça de teatro adaptada e levada a palco por uma companhia amadora de teatro, aproveitei para passar pelo Museu Nacional de História Natural e pelo Jardim Botânico de Lisboa.

A exposição de fotografia "Veolia Água Fotógrafos da Natureza 2010" foi o motivo da minha deslocação e fiquei feliz por ter dado o meu tempo por muito bem gasto. Tanto as imagens premiadas como as menções honrosas ali reunidas permitiram um olhar especial sobre a biodiversidade, tema para que quero estar cada vez mais sensível e desperta.


Propriedade do Museu de História Natural de Londres e da revista BBC Wildlife, a exposição é uma mostra de imagens do mais alto nível, que sublinham a conservação da vida selvagem e inspiram o amor pela Natureza.

Aproveitando que lá estava, acedi também à instalação"Piu - Um Despertar para os Sons da Natureza", e já muito de fugida, à mostra "A Aventura da Terra". Curioso como com apenas alguns monitores de enquadramento e um sistema de som se conseguem criar ambientes absolutamente envolventes - ali chamados de ninhos -, que nos transportam para outra dimensão. Pena o ovo gigante lá instalado não ter funcionado quando chegou a minha vez!



O Jardim Botânico vai merecer nova visita minha em breve, e dessa vez, uma mais demorada. Com a noite a cair depressa, o fresco não deu permissão para que lá passasse o tempo que seria desejável, mas ainda assim, a sensação de surpresa ficou. Quem adivinharia tamanha paz em pleno centro de Lisboa?! E aprendi que a Gingko Biloba L. é considerada um fóssil vivo por ser actualmente a única que representa a ordem das Ginkgoales, comum nos ídos do Mesozóico!!!