Oreo cupcake!!!
domingo, 30 de setembro de 2012
Usar, por de parte, voltar a usar
Tinha conhecimento de que as modas retro e da roupa em segunda mão eram mato por estas bandas mas julgo que só hoje me percebi bem do quanto! Entrei numa loja chamada Beyond Retro e achei que podia desaparecer por entre roupa, sapatos, malas, cintos, chapéus, lenços, óculos, perucas...
Montanhas de peças deixadas a baixo preço para serem novamente compradas e utilizadas por segundos donos - um conceito que embora não tenha em mim a maior das clientes, recebe o meu thumbs up pela faceta eco inerente à reutilização!
Montanhas de peças deixadas a baixo preço para serem novamente compradas e utilizadas por segundos donos - um conceito que embora não tenha em mim a maior das clientes, recebe o meu thumbs up pela faceta eco inerente à reutilização!
Galerias ao ar livre
Andar por Londres e não reparar na street art é o mesmo que vaguear por Bruxelas e não ver as chocolateries, ou passear por Lisboa nos dias de hoje e não dar de caras com uma loja de venda de ouro...
Até o trabalho artístico do senhor que disse à Odete no autocarro "Eu faço fetos!" - http://sebastienlecca.blogspot.co.uk/ - foi por nós detectado numa parede junto ao mercado de Spitafield (pequeninos e coloridos na fotografia de Buxton Street), onde passámos grande parte da tarde.
Até o trabalho artístico do senhor que disse à Odete no autocarro "Eu faço fetos!" - http://sebastienlecca.blogspot.co.uk/ - foi por nós detectado numa parede junto ao mercado de Spitafield (pequeninos e coloridos na fotografia de Buxton Street), onde passámos grande parte da tarde.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O efeito JK Rowling
Estranhei ver tanta gente aglomerada junto à vedação do Southbank Centre e resolvi aproximar-me para ver do que se tratava. Do outro lado do passeio algo estreito, muitas pessoas espreitavam também de dentro dos seus escritórios envidraçados para a pequena rua, onde um magnífico Mercedes de cor prata aguardava estacionado. À medida que fui caminhando na direcção do grupo, apercebi-me dos muitos fotógrafos e câmaras literalmente "armados" até aos dentes - agora estava realmente interessada... Não resisti! Meti conversa com um deles, francamente muito pouco excitado, e a curiosidade dissolveu-se de imediato.
JK Rowling - a própria - fez ontem ali o lançamento oficial de "The Casual Vacancy", o seu primeiro romance para adultos após a saga juvenil "Harry Potter". Considerado um sucesso de vendas instantâneo, o livro não parece reunir o consenso da pouca crítica a que foi cedido acesso literário prévio mas, sem dúvida, cativou o interesse pela forma como foi estrategicamente antecipado.
De acordo com um artigo do diário Evening Standart, inteligentemente titulado de "JK Rowling and the cloak of invisibility", que eu tinha lido de véspera durante mais uma viagem de overground, o evento de ontem representou o clímax do maior evento de publishing do ano, cuidadosamente orquestrado por uma equipa de relações públicas, agentes, editores e publicitários sob o olho atento do advogado e do agente literário da autora.
O frenesim começou em Fevereiro último, quando foi anunciado o lançamento da obra para Setembro. Daí em diante, um punhado seleccionado de jornalistas foi praticamente "alimentado" a conta-gotas com pequenos elementos informativos apenas suficientes para os manter curiosos - uma técnica apelidada de denial marketing por Minna Fry, directora da Bloomsbury, responsável pela publicação da saga que fez de JK Rowling uma senhora milionária.
Em Abril foi desvendado o título do livro e em Julho foi possível ter um vislumbre da capa. O passo seguinte da campanha foi escolher de entre as centenas de jornalistas que solicitaram entrevistar Rowling quais os mais interessantes para manter a máquina publicitária a funcionar suavemente, num limbo nem sempre fácil entre a protecção da privacidade da autora e a maximização das vendas da obra - lembre-se que a saga "Harry Potter" vendeu, até hoje, 450 milhões de exemplares...
Apenas duas entrevistas foram publicadas antes de ontem: uma no The New Yorker, com saída prevista para 1 de Outubro, embora já disponível online, e outra no The Guardian, impressa no passado Sábado. Ambos os jornalistas assinaram previamente acordos estritos de não divulgação e até as consultas ao original tiveram lugar nas instalações da editora, sem direito a notas. No caso do The Guardian, a entrevista presencial à autora começou no escritório desta, numa rua elegante de Edimburgo, e acabou com um pedido (negado) de aprovação de citações num hotel não nomeado da zona.
Houve quem brincasse, dizendo que foi necessário assinar mais papelada para este evento do que para a compra de uma casa, o que, por si só, reforça o secretismo em que "The Casual Vacancy" foi embrulhado. Enquanto que alguns dos lançamentos dos livros de "Harry Potter" coincidiram com as férias de Verão escolares, o evento de ontem reforça a determinação da editora em arrasar completamente alguns rivais deste Outono. Ian Rankin, autor do género crime e bestseller absoluto no Reino Unido, foi entretanto citado como tendo dito que a saída do seu mais recente livro está a ser empurrada para Novembro, de forma a "abrir caminho" para Rowling. Por sua vez, a Penguin contra-ataca e lança hoje "Fifteen Minute Meals", de Jamie Oliver, portanto, a corrida até ao Natal espera-se interessante de acompanhar.
E assim anda o mundo dos livros por esta banda.
JK Rowling - a própria - fez ontem ali o lançamento oficial de "The Casual Vacancy", o seu primeiro romance para adultos após a saga juvenil "Harry Potter". Considerado um sucesso de vendas instantâneo, o livro não parece reunir o consenso da pouca crítica a que foi cedido acesso literário prévio mas, sem dúvida, cativou o interesse pela forma como foi estrategicamente antecipado.
De acordo com um artigo do diário Evening Standart, inteligentemente titulado de "JK Rowling and the cloak of invisibility", que eu tinha lido de véspera durante mais uma viagem de overground, o evento de ontem representou o clímax do maior evento de publishing do ano, cuidadosamente orquestrado por uma equipa de relações públicas, agentes, editores e publicitários sob o olho atento do advogado e do agente literário da autora.
O frenesim começou em Fevereiro último, quando foi anunciado o lançamento da obra para Setembro. Daí em diante, um punhado seleccionado de jornalistas foi praticamente "alimentado" a conta-gotas com pequenos elementos informativos apenas suficientes para os manter curiosos - uma técnica apelidada de denial marketing por Minna Fry, directora da Bloomsbury, responsável pela publicação da saga que fez de JK Rowling uma senhora milionária.
Em Abril foi desvendado o título do livro e em Julho foi possível ter um vislumbre da capa. O passo seguinte da campanha foi escolher de entre as centenas de jornalistas que solicitaram entrevistar Rowling quais os mais interessantes para manter a máquina publicitária a funcionar suavemente, num limbo nem sempre fácil entre a protecção da privacidade da autora e a maximização das vendas da obra - lembre-se que a saga "Harry Potter" vendeu, até hoje, 450 milhões de exemplares...
Apenas duas entrevistas foram publicadas antes de ontem: uma no The New Yorker, com saída prevista para 1 de Outubro, embora já disponível online, e outra no The Guardian, impressa no passado Sábado. Ambos os jornalistas assinaram previamente acordos estritos de não divulgação e até as consultas ao original tiveram lugar nas instalações da editora, sem direito a notas. No caso do The Guardian, a entrevista presencial à autora começou no escritório desta, numa rua elegante de Edimburgo, e acabou com um pedido (negado) de aprovação de citações num hotel não nomeado da zona.
Houve quem brincasse, dizendo que foi necessário assinar mais papelada para este evento do que para a compra de uma casa, o que, por si só, reforça o secretismo em que "The Casual Vacancy" foi embrulhado. Enquanto que alguns dos lançamentos dos livros de "Harry Potter" coincidiram com as férias de Verão escolares, o evento de ontem reforça a determinação da editora em arrasar completamente alguns rivais deste Outono. Ian Rankin, autor do género crime e bestseller absoluto no Reino Unido, foi entretanto citado como tendo dito que a saída do seu mais recente livro está a ser empurrada para Novembro, de forma a "abrir caminho" para Rowling. Por sua vez, a Penguin contra-ataca e lança hoje "Fifteen Minute Meals", de Jamie Oliver, portanto, a corrida até ao Natal espera-se interessante de acompanhar.
E assim anda o mundo dos livros por esta banda.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
A arte faz bem à saúde
Se há actividade que me confere paz de espírito quando tenho a cabeça a ferver é ver arte. Entrar numa galeria e deixar o corpo absorver o máximo que conseguir faz milagres por mim. Tinha a Tate Modern em falta e decidi que o final da tarde de hoje seria perfeito para riscar o item da minha bucket list.
Rumei a Southbank, percorri parte da zona ribeirinha a pé e desemboquei na antiga central eléctrica para uma ou duas horinhas de cultura, totalmente GRÁTIS. Fiquei quatro, precisamente até me indicarem o caminho para a rua, mas saí como nova!
Para além da exposição temporária sobre Edvard Munch ainda consegui "varrer" grande parte da colecção permanente, na qual descobri algumas pérolas... "Compositions B and C" de Mondrian, "Metamorphosis of Narcissus" de Salvador Dalí, "Nude Woman with Necklace" de Picasso, "Yellow Islands" de Jackson Pollock, "Painting 1927"de Joan Miró, e alguns grandes mais. Contudo, a melhor surpresa que tive foi o quadro "The Corridor", de Vieira da Silva - ah pois é!
Rumei a Southbank, percorri parte da zona ribeirinha a pé e desemboquei na antiga central eléctrica para uma ou duas horinhas de cultura, totalmente GRÁTIS. Fiquei quatro, precisamente até me indicarem o caminho para a rua, mas saí como nova!
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Stars, the earth, I and you: we are but one polka dot
Nada melhor do que sair da "toca" para evitar queimar o fusível. Vesti o blusão, desafiei a chuva e dei um pulo a Oxford Street para procurar uma boa loja de jornais e revistas. Encontrei-a, mas também me deparei com algo realmente interessante: uma instalação gigante da Louis Vuitton, em colaboração com a artista japonesa Yayoi Kusama, em 24 janelas dos armazéns Selfridges!
Se por fora o padrão polka dot chama de forma gritante a atenção de quem passa na rua, no piso térreo da loja as surpresas sucedem-se e o visitante é convidado a seguir as bolinhas vermelhas e brancas até um modelo em tamanho real da própria Kusama, cuja imagem é, at the very least, inconfundível...
A história por detrás do conceito aqui: http://kusama.selfridges.com/?cm_re=spotlightRow-_-CTAlink-_-Kusama
Se por fora o padrão polka dot chama de forma gritante a atenção de quem passa na rua, no piso térreo da loja as surpresas sucedem-se e o visitante é convidado a seguir as bolinhas vermelhas e brancas até um modelo em tamanho real da própria Kusama, cuja imagem é, at the very least, inconfundível...
A história por detrás do conceito aqui: http://kusama.selfridges.com/?cm_re=spotlightRow-_-CTAlink-_-Kusama
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Beleza selvagem
Vi este vestido com assinatura de Alexander McQueen há um par de dias num livro de colecção espectacular da minha amiga Odete e fiquei absolutamente rendida.
Não resisto a partilhá-lo, pois foi ontem mesmo anunciado pela revista "Time" o lançamento de um novo catálogo -http://timestylelife.files.wordpress.com/2012/09/deniau.jpg -, com imagens inéditas de alguns dos últimos desfiles do estilista e, por 30 libras, julgo que seja um investimento fantástico.
Não resisto a partilhá-lo, pois foi ontem mesmo anunciado pela revista "Time" o lançamento de um novo catálogo -http://timestylelife.files.wordpress.com/2012/09/deniau.jpg -, com imagens inéditas de alguns dos últimos desfiles do estilista e, por 30 libras, julgo que seja um investimento fantástico.
Memorable quote - Mahmoud Ahmadinejad em entrevista à CNN
"A homossexualidade é uma conduta muito feia, condenada por todos os profetas, todas as religiões e todas as crenças. Os políticos que defendem gays e lésbicas querem obter mais quatro ou cinco votos e o apoio à homossexualidade está apenas ancorado no pensamento dos capitalistas e daqueles que defendem o crescimento do capital acima dos valores humanos."
Outra grande tirada pelo sempre conveniente Presidente do Irão...
Outra grande tirada pelo sempre conveniente Presidente do Irão...
Memorable quote - "LA Times" - Mitt Romney, candidato Republicano à Presidência dos EUA
"When you have a fire in an aircraft, there's no place to go and you can't find any oxygen from outside the aircraft to get in the
aircraft, because the windows don't open. I don't know why they don't do that."
Há uma razão para que as janelas dos aviões não se abram, mas Romney parece ter dúvidas...
Há uma razão para que as janelas dos aviões não se abram, mas Romney parece ter dúvidas...
Fotografia | Visita guiada
Para fazer a vontade à curiosidade de alguns quanto à minha actual localização, publico uma visita guiada pelo exterior e interior do meu "universo" por estes dias. Lamento se a qualidade de imagem da reportagem não é a mais desejável, mas foi o possível com a máquina fotográfica do andróide!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Café tipo laboratório feito escritório
Nunca Londres me pareceu tão distante como no passado Sábado! 17 horas de viagem depois - dois aviões, um combóio, dois metros e um overground -, cheguei finalmente a Dalston Kingsland para retomar o trabalho.
Impressionante o movimento desta Stoke Newington Road a qualquer hora... E não há virtualmente nada que não se encontre aqui: vestidos de cerimónia de gosto altamente duvidoso, cabeleireiros especializados no estilo afro, restaurantes de baklavas turcas, igreja baptista, farmácia com conception advice, pastas italianas cozinhadas por indianos por apenas cinco libras...
Fui entretanto "apresentada" por uma amiga ao café L'Atélier "Dalston" - http://latelierdalston.co.uk -, onde tenho passado horas agradáveis ao som de grupos que desconheço e na companhia de múltiplas bebidas quentes... Creio que já choveu mais aqui nos últimos dois dias do que em alguns Outonos inteiros em casa, mas as botas têm aguentado o teste!
A decoração do L'Atélier lembra uma espécie de laboratório à antiga e os colaboradores, com sotaque francês, servem-nos scones with jam e croissants with butter realmente deliciosos. Já sedeei aqui o meu escritório!
Impressionante o movimento desta Stoke Newington Road a qualquer hora... E não há virtualmente nada que não se encontre aqui: vestidos de cerimónia de gosto altamente duvidoso, cabeleireiros especializados no estilo afro, restaurantes de baklavas turcas, igreja baptista, farmácia com conception advice, pastas italianas cozinhadas por indianos por apenas cinco libras...
Fui entretanto "apresentada" por uma amiga ao café L'Atélier "Dalston" - http://latelierdalston.co.uk -, onde tenho passado horas agradáveis ao som de grupos que desconheço e na companhia de múltiplas bebidas quentes... Creio que já choveu mais aqui nos últimos dois dias do que em alguns Outonos inteiros em casa, mas as botas têm aguentado o teste!
A decoração do L'Atélier lembra uma espécie de laboratório à antiga e os colaboradores, com sotaque francês, servem-nos scones with jam e croissants with butter realmente deliciosos. Já sedeei aqui o meu escritório!
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Ainda há quem não baixe a cabeça
A escritora Maria Teresa Horta está a recusar receber o prémio literário D. Dinis das mãos do Primeiro Ministro pois diz que não pode, em consciência, aceitar tal distinção vinda de alguém "empenhado em destruir o nosso país".
Vi na RTP 2 uma entrevista com a escritora por altura do lançamento do romance "As Luzes de Leonor", agora premiado, e fiquei bastante impressionada, não só com o percurso de vida da autora, como com a dedicação inabalável que manifestou, em especial, neste último projecto.
A declaração é polémica, sem dúvida, mas apraz-me saber que nem toda a gente adere a farsas.
Vi na RTP 2 uma entrevista com a escritora por altura do lançamento do romance "As Luzes de Leonor", agora premiado, e fiquei bastante impressionada, não só com o percurso de vida da autora, como com a dedicação inabalável que manifestou, em especial, neste último projecto.
A declaração é polémica, sem dúvida, mas apraz-me saber que nem toda a gente adere a farsas.
"Às vezes sabe bem partilhar os sentimentos"
Quem o diz é a Ana Luísa Nogueira, uma ex-advogada portuguesa de 37 anos que reparou nas muitas frases deixadas um pouco por toda a cidade de Lisboa e decidiu fotografá-las.
Quatro anos depois de ter começado são mais de três mil as imagens recolhidas de sentimentos anónimos e o projecto "Fotos de Rua" inclusivamente já chegou ao americano "The New York Times" e à alemã "Der Spiegel". Em breve vai decorar capas de cadernos e dar corpo a quadros.
Gosto de pessoas que respiram tanto quanto eu o belo e único da nossa capital.
Quatro anos depois de ter começado são mais de três mil as imagens recolhidas de sentimentos anónimos e o projecto "Fotos de Rua" inclusivamente já chegou ao americano "The New York Times" e à alemã "Der Spiegel". Em breve vai decorar capas de cadernos e dar corpo a quadros.
Gosto de pessoas que respiram tanto quanto eu o belo e único da nossa capital.
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