segunda-feira, 30 de setembro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ela anda aí


Vai uma pessoa descansadinha da sua vida no metro
e depara-se com isto... Sinistro, no mínimo.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Há máquinas para fazer tudo

A conversa de hoje à hora de almoço voltou a um tema (felizmente) recorrente aqui pelo trabalho: os livros, seus enredos e autores.

Valter Hugo Mãe, uma das referências da nova geração de escritores portugueses (onde também podemos incluir José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares) ficou no ar para mim como uma possibilidade de leitura para descobrir em breve, nomeadamente através do título "A Máquina de Fazer Espanhóis".

Link - http://www.valterhugomae.com/en/livros/a-maquina-de-fazer-espanhois/

Algum comentário de quem já o tenha lido?


 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Memorable quote - "The End of Poverty", Jeffrey D. Sachs

"The beauty of ideas is that they can be used over and over again,
whithout ever being depleted. Economists call ideas nonrival in the sense
that one person's use of an idea does not diminish the ability of others
to use it as well."



Um livro que explica muita coisa...
 

Party party party!

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Outrospection em versão animada, pela RSA


 

Memorable quote - O Inimigo Público, 16 Agosto 2013

«Grafiteiro betinho que escreveu "Amo-te Teresa D'Orey"
escreveu graffiti anti-Governo "Oiça Pedro, não seja possidónio
e por obséquio o menino demita-se"».
 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ryanair a partir de Lisboa? Obrigado mas NÃO!

O título que hoje mais me chamou a atenção foi este: "Ryanair começa a operar em Lisboa a 26 de novembro" - artigo "Dinheiro Vivo" disponível para leitura aqui: http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO271670.html

Eis o que me sugere dizer a respeito: com estes "senhores", nem que comecem a levantar diretamente do Barreiro e me vão buscar a casa com o jornal do dia passado a ferro.

Ainda hoje aquele inacreditável toque de alvorada no final do vôo me dá náuseas...



Mood de Segunda-feira...


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Será desta?

Está a chegar o momento do ano em que, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, vai ser possível aceder à Baixa romana de Lisboa através do alçapão localizado na Rua da Conceição!

As próximas visitas acontecem nos dias 20, 21 e 22 de Setembro, das 10h às 18h - última entrada às 17h30. A olhar pelo sucedido em anos passados, as filas de curiosos prevêem-se longas pelo que é conveniente chegar cedo, acautelar roupa leve e confortável, calçado que se possa molhar, um banquinho, uma merenda e um livro para ajudar a passar o tempo!

 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Favor não entrar em pânico

Ontem ao final do dia fui assistir ao lançamento do livro "Fukushima: Crónica de um Desastre", no Instituto Francês. Da autoria de Michäel Ferrier, presente no evento e apresentado pelo tradutor Miguel Serras Pereira, a obra pretende ser aquilo a que a editora em Portugal designa de "um testemunho poético e pungente sobre o caso Fukushima, cujas causas estão muito além do tsunami de 11 de Março [de 2011]".

Devo dizer que ia curiosa, pois tenho algum interesse (preocupado) no tema, e saí bastante satisfeita por não ter desperdiçado a oportunidade de me inteirar melhor sobre este desastre à escala global. À escala GLOBAL.

Não nos enganemos: apesar do 11 de Setembro ser comummente conhecido como 11 de Setembro e de Fukushima não o ser como 11 de Março, o que já de si relativiza (e geopolitiza) a questão, a tríplice formada pelo terramoto, tsunami e explosão na central nuclear de Fukushima Daiichi é, e há-de continuar a ser, um acontecimento terrível que diz respeito a todos, e não apenas aos japoneses.

Confirmei que a cobertura mediática do tema (e seus desenvolvimentos mais recentes) tem sido uma anedota de particular mau gosto e que os principais responsáveis perceberam tanto sobre o que tinham em mãos como teria eu se a apresentação de ontem tivesse sido feita em aramaico.

Fiquei a saber que o relatório da Comissão de Inquérito ao desastre nuclear apontou apenas causas humanas, na sua maioria até previamente sinalizadas, e que a obra de "cobertura" da zona de explosão dos reatores mais não foi do que uma operação de cosmética. Como se costuma dizer, longe da vista...

Aprendi que, apesar do bizarro a que soa, a dispersão de estruturas similares a Fukushima num país com o grau de sismicidade do Japão não é necessariamente vista como um desafio à gestão nuclear e que até as reminiscências histórico-coloniais (foi avançado o exemplo da França e da Argélia) continuam a influenciar a localização das plantas.

Convenhamos que preocupações com peixes contaminados ou exposições inusitadas que dão lugar a cancros não fazem parte do dia-a-dia da maioria das pessoas. Ainda assim, a cada 10 horas um novo reservatório de água radioativa, usada no arrefecimento das estruturas, é selado e depositado no local do acidente nuclear de Fukushima. E, até ver, ninguém faz a mais pálida ideia sobre que destino dar-lhes.

Trailer para o filme "Le monde aprés Fukushima":
 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Andar a pé pode ser perigoso

As histórias de sobrevivência em situações extremas são quase sempre assim: surreais. Um uruguaio de 58 anos dado como desaparecido na cordilheira dos Andes desde 11 de Maio último foi ontem encontrado vivo num refúgio de montanha a 2.840 metros de altura sobre o mar. Escusado será dizer que se encontra bastante debilitado, mas vive para contar!

Tendo participado num encontro de motociclistas na Argentina no final de Abril, cruzou o Chile para visitar a família mas teve uma avaria na mota e resolveu atravessar a cordilheira a pé. A pé!!! Desorientado pelos nevões que caíram enquanto caminhava, o uruguaio encontrou refúgio num abrigo de montanha e nos últimos quatro meses sobreviveu graças aos restos de comida deixados para trás por alpinistas.

Localizado pelos técnicos do departamento de hidráulica que se deslocaram de helicóptero àquela zona de montanha para medir a acumulação de neve, o sobrevivente foi rapidamente transportado para o hospital e recupera agora da desidratação avançada que lhe levou mais de 20 Kgs do peso.

De vez em quando há milagres assim.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O detalhe como elemento crítico de sucesso e fracasso

Cena 1: Steve Jobs segue sozinho por um corredor, provavelmente em direcção ao anfiteatro no campus Apple, para mais uma palestra de sucesso onde revelará yet another inovação fora de série ao mundo, deitando abaixo pelo caminho servidores de blogues de tecnologia, pequenos e grandes.

A gola alta, os jeans fora de moda, o cabelo ralo, os óculos de aro e os ombros ossudos - está lá tudo. Mas acontece que não é Steve Jobs, antes Ashton Kutcher, no papel de. E aqui se encerra a melhor parte (e a menos boa) de "Jobs", o biopic realizado por Joshua Michael Stern.

Foi película que não me encheu as medidas. Arrisco dizer que o maior problema deste filme está no facto de não representar necessariamente nada de real, antes o tipo de imagem de Steve Jobs que as pessoas pretendem ver, quer pela representação da personalidade mercuriana do empresário, quer pela noção do custo de tamanha drive quando a inovação é uma obsessão constante.



Julgo ser um filme mais sobre a Apple do que sobre o homem que a fundou e isso não justifica o título. Para além disto, existem questões de solidez de argumento que simplesmente não colaram. Exemplo 1: Porquê um James Woods no início do filme, quando tenta que um Steve Jobs em fase hippie não desista da escola e se forme engenheiro ou artista? Exemplo 2: Afinal que sucede a Daniel Kottke, o amigo da viagem à India, da trip de ácido e da criação da Apple?!? Exemplo 3: Como se justifica que a filha que Jobs inicialmente se recusou a assumir, apareça mais tarde deitada no sofá da casa do pai (a par de um irmão e de uma nova mulher no papel de mãe), como se toda a sua existência tivesse acontecido por ali?

As colagens de Kutcher a Jobs, nomeadamente por via da linguagem corporal, transmitem uma valorosa procura do detalhe na personagem que infelizmente se traduz em falta de naturalidade, algo particularmente notório em cenas de maior intensidade emocional, como aquando da discussão do casal inicial sobre o bebé indesejado. Quem é que une os dedos das mãos com jeitinho quando lhe salta a tampa?!

Como um crítico inglês fez questão de avançar quando o filme estreou, "se Jobs fosse o produtor de Jobs teria despachado o filme de volta para o laboratório para um redesign".

20 de Setembro de 2013 - De bicicleta para o trabalho?


Mais informações aqui: http://lisboaenova.org/pt/de-bicicleta-para-o-trabalho
 

Há horas de sorte!

As histórias mais giras relacionadas com objectos de arte têm sempre algo de inesperado e o episódio seguinte não foge a essa regra.

Há mais ou menos 10 anos Robin Darvell, inglês de nacionalidade, comprou uma caixa de cartão cheia de pequenas peças de arte num leilão local em Canterbury. Entre as peças constantes na caixa estava uma insuspeita pintura do tamanho de um postal, a representar uma cena rural, com árvores, um céu azul vivo e um prado, que Darvell entretanto guardou numa gaveta em casa.

Acontece que a peça adquirida por cerca de 30 libras (um pouco mais do que 35 euros) no lote daquele dia em Canterbury está agora avaliada em mais de 250 mil libras (quase 300 mil euros) pois foi confirmada como sendo da autoria de John Constable, um dos mais notáveis pintores do período romântico inglês!

A assinatura desmaiada na parte de trás da velha moldura deu a pista quando Darvell mostrou o "postal" ao filho, que lhe decidiu investigar a história. Foi contratado um especialista em falsificações e passou um ano até que a análise da pintura, da tela e da assinatura fosse terminada, resolvendo o mistério.

Imagino que todos os frequentadores de leilões "de garagem" tenham o desejo secreto de que algo deste género lhes aconteça mas, lá está, qual é a probabilidade?


 

terça-feira, 3 de setembro de 2013