Há pouco fiquei a saber que cada minuto de chamada telefónica que fizer do Perú para Portugal me vai ser facturado a posteriori pela módica quantia de 3 euros! Mais de 600 escudos em moeda antiga! Mas para não ser tão mau, qualquer chamada que receba em terras andinas vai custar-me por minuto (apenas) 1,50 euros e no caso de se tratar de uma mensagem, desembolso uns meros 48 cêntimos.
"Mais caro do que isto só mesmo se fosse para Cuba!", disse divertida a colaboradora da Vodafone a quem ingenuamente coloquei a questão de quanto me custariam as comunicações uma vez fora...
Ora, conhecendo de antemão o que acontece em casa quando telefono para dar notícias - para quem não está por dentro, vale a pena dizer que o telefone corre literalmente TODA a família até voltar ao início num nunca mais acabar de perguntas que são basicamente as mesmas -, se calhar vale a pena mandar imprimir a folha de detalhe do operador em tamanho grande e colá-la na porta do frigorífico... Será que resulta?
"Porquê?" diz a mãe de todas as perguntas e aqui não é excepção... Porque foi assim que surgiu em mim, sem pretexto nem ambição. Porque nem tudo precisa de explicação. Acima de tudo, porque ALGUMA COISA pode surgir DO NADA. Até um blogue!
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Perú | Estádio 3 - Útimos Detalhes
A pouco mais de uma semana da partida para Lima, a ideia de agarrar na tralha e zarpar para a América do Sul começa a criar formigueiro! E em boa hora, já que estou S-A-T-U-R-A-D-A de preparativos... Com a correria dos últimos dias em busca dos acessórios em falta, dei por mim a olhar para a agenda em busca de momentos livres para tratar do que falta e, qual o meu espanto, tempus fugit...
Depois da toalha body dry em formato guardanapo (que espero vir a salvar-me no banho à gato nos dias do Inca Trail), do saco-cama (um Berg Ultralight 1000 patrocinado pelo primo e que me vai deixar dormir tranquila até aos 0ºC), de alguma roupa prática (capítulo ainda não totalmente fechado) e da backpack (uma Monte Campo Monchique 70 em azul - detalhe relevante), ficam apenas por rever questões de pormenor, como o kit de primeiros socorros, as peças de roupa descartável e a verificação do equipamento fotográfico.
As vacinas foram reforçadas e as análises vieram com resultado de go for launch. Um dos rapazes tratou das pastilhas purificadoras de água; os dólares foram ontem mesmo levantados no banco e o anti-mosquito também já está contabilizado, pronto a repelir melgas, cobras, lagartos, ursos e mais que venha! O protector solar em stick é que está manhoso de encontrar, mas já pedi reforço junto do gabinete de recursos humanos para a pesquisa em campo.
Pelo meio, quando a cabeça devia estar em pause mode, começam os sonhos recorrentes em período de pré-viagem... No meu caso, há dois que se degladiam: regressar a casa sem diário nem imagens para documentar a aventura e esperar em vão pela mala no tapete do aeroporto! Suponho que algumas coisas tenham de ser deixadas ao cuidado da providência divina, mas se é que Deus, o Diabo, o Santo António ou o Menino Jejuze existem, aproveito o tempo de antena e peço com jeitinho e em voz sexy: por caridade, deixem as ideias tristes para um passeio mais pequeno...
Depois da toalha body dry em formato guardanapo (que espero vir a salvar-me no banho à gato nos dias do Inca Trail), do saco-cama (um Berg Ultralight 1000 patrocinado pelo primo e que me vai deixar dormir tranquila até aos 0ºC), de alguma roupa prática (capítulo ainda não totalmente fechado) e da backpack (uma Monte Campo Monchique 70 em azul - detalhe relevante), ficam apenas por rever questões de pormenor, como o kit de primeiros socorros, as peças de roupa descartável e a verificação do equipamento fotográfico.
As vacinas foram reforçadas e as análises vieram com resultado de go for launch. Um dos rapazes tratou das pastilhas purificadoras de água; os dólares foram ontem mesmo levantados no banco e o anti-mosquito também já está contabilizado, pronto a repelir melgas, cobras, lagartos, ursos e mais que venha! O protector solar em stick é que está manhoso de encontrar, mas já pedi reforço junto do gabinete de recursos humanos para a pesquisa em campo.
Pelo meio, quando a cabeça devia estar em pause mode, começam os sonhos recorrentes em período de pré-viagem... No meu caso, há dois que se degladiam: regressar a casa sem diário nem imagens para documentar a aventura e esperar em vão pela mala no tapete do aeroporto! Suponho que algumas coisas tenham de ser deixadas ao cuidado da providência divina, mas se é que Deus, o Diabo, o Santo António ou o Menino Jejuze existem, aproveito o tempo de antena e peço com jeitinho e em voz sexy: por caridade, deixem as ideias tristes para um passeio mais pequeno...
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