quinta-feira, 29 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
Os maiores assassinos do futuro
Parte do que me levou a querer entrar na TESE foi o desejo de trabalhar efectivamente para um mundo melhor. Sem castelos em nuvens de algodão doce ou utopias do género; mas caso a caso, um projeto de cada vez, e com uma equipa de pessoas que também vê nessa missão algo mais do que desejável - antes realisticamente obrigatório.
O que se faz diariamente em Cooperação para o Desenvolvimento serve essa meta, em específico junto dos que menos têm daquilo que tantos outros consideram o básico. Em alguns países em desenvolvimento as carências ao nível do setor WASH (Water, Sanitation, Hygene) são bem conhecidas e, mesmo assim, as soluções tardam, com consequências avassaladoras que nem os teóricos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio parecem conseguir antever.
Esta infografia em que tropecei hoje na CNN Online é interessante e aborda o tema de forma muito in your face - ao bom estilo americano. As crianças são geralmente vistas como o futuro. Mas convenhamos, mais nuns sítios do que noutros.
 |
Para versão mais legível, aceder aqui: http://edition.cnn.com/2014/05/12/opinion/dirty-water-child-killer/index.html?hpt=hp_c4 |
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Memorable quote - "Mindfulness", Kabat-Zinn, 1994
"Mindfulness:
paying attention in a particular way,
on purpose,
in the present moment,
non-judgementally."
 |
Ou muito me engano, ou ainda vou querer/ter muito que estudar sobre isto... |
Uma experiência social desconcertante - mais uma
Há dias fiquei algo estupefacta com um vídeo que andou a circular pelas redes sociais. Retratava a reacção que várias dezenas de pessoas demonstraram ao passarem na rua por um homem, vestido de vagabundo, que subitamente cai no chão. Geme, pede ajuda e ninguém reage em seu auxílio.
Perturbador o suficiente, certo? Errado. Acontece que o mesmíssimo "sem abrigo" aparece mais tarde vestido de fato, a simular sentir-se mal e a cair redondo no pavimento. Conseguem adivinhar a reacção de quem por ali caminhava naquele momento, por oposição à primeira encenação?
"The Importance of Appearences" (https://www.youtube.com/watch?v=SGPjUyVtTQw) foi o nome que deram à "experiência" social, com o objectivo de documentar o lado mais perverso do juízo humano. Devo confessar que, pessoalmente, o chocante nem foi que vários samaritanos rapidamente se tenham prontificado a socorrer o homem de fato; antes que vários dos transeuntes tenham chegado a parar junto do "vagabundo" (que se manteve prostrado durante mais de cinco minutos) e que, mesmo assim, tenham decidido não fazer absolutamente nada para ajudar.
Há uma mão cheia de anos, eu e o meu primo Pedro vimos um homem caído na estrada numa das ruas mais movimentadas da Baixa da Banheira e não pensámos duas vezes. Corremos. Uma vez junto dele percebemos que estava altamente embriagado e que, sem auxílio médico, não iria sair dali tão cedo. Mesmo ao lado, um pequeno grupo de observadores acompanhou o episódio e atirou comentários para o ar: «Está bêbado que nem um cacho, deixem-no estar que ele já se faz ao caminho», «Não é a primeira nem deve ser a última», «É chamar o pronto-socorro, eles que tratem dele».
A indiferença nas suas múltiplas manifestações é, cada vez mais, desconcertante para mim.
Perturbador o suficiente, certo? Errado. Acontece que o mesmíssimo "sem abrigo" aparece mais tarde vestido de fato, a simular sentir-se mal e a cair redondo no pavimento. Conseguem adivinhar a reacção de quem por ali caminhava naquele momento, por oposição à primeira encenação?
"The Importance of Appearences" (https://www.youtube.com/watch?v=SGPjUyVtTQw) foi o nome que deram à "experiência" social, com o objectivo de documentar o lado mais perverso do juízo humano. Devo confessar que, pessoalmente, o chocante nem foi que vários samaritanos rapidamente se tenham prontificado a socorrer o homem de fato; antes que vários dos transeuntes tenham chegado a parar junto do "vagabundo" (que se manteve prostrado durante mais de cinco minutos) e que, mesmo assim, tenham decidido não fazer absolutamente nada para ajudar.
Há uma mão cheia de anos, eu e o meu primo Pedro vimos um homem caído na estrada numa das ruas mais movimentadas da Baixa da Banheira e não pensámos duas vezes. Corremos. Uma vez junto dele percebemos que estava altamente embriagado e que, sem auxílio médico, não iria sair dali tão cedo. Mesmo ao lado, um pequeno grupo de observadores acompanhou o episódio e atirou comentários para o ar: «Está bêbado que nem um cacho, deixem-no estar que ele já se faz ao caminho», «Não é a primeira nem deve ser a última», «É chamar o pronto-socorro, eles que tratem dele».
A indiferença nas suas múltiplas manifestações é, cada vez mais, desconcertante para mim.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Bolo, patos, bicicleta e gente boa nos jardins da Gulbenkian
 |
Fotografias cortesia da pianista Raquel! |
domingo, 11 de maio de 2014
Ainda bem que não há cura para este "mal"
Foi para mim uma surpresa tremendamente "prazeirosa" revisitar Óbidos (pela enésima vez) e atestar o calendário de projetos culturais disponíveis ao longo do ano.
Do meu conhecimento, à Vila Natal já se somavam o Mercado Medieval, o Festival do Chocolate, as Tasquinhas no Verão e a Ópera ao Ar Livre no Outono, todas iniciativas com grande mediatização e sucesso. Mas, desta feita, descobri o projeto Óbidos Vila Literária, que fiz questão de fotografar para partilhar aqui - e este é MESMO a minha cara!
Imaginem livros a invadir sítios insuspeitos, livros a forrar paredes até ao céu, livros por toda a parte! Em prateleiras feitas de caixas de fruta, em altares de igreja, em adegas... E que mais estará para surgir?
Cada local incluído no circuito Vila Literária soma aos livros uma experiência de sentidos: no espaço do Mercado Biológico há uma pequena venda de legumes e fruta, ingredientes a partir dos quais se confeccionam batidos refrescantes; na Igreja de São Tiago (agora Livraria de Santiago) é comum a projeção de filmes e na adega está, as we speak, a surgir um bar enológico. A música aparece como pano de fundo em todos eles.
Um dia li algures: "The cure to boredom is books. There is no cure for books". Tão bom "sofrer" disto"!
Do meu conhecimento, à Vila Natal já se somavam o Mercado Medieval, o Festival do Chocolate, as Tasquinhas no Verão e a Ópera ao Ar Livre no Outono, todas iniciativas com grande mediatização e sucesso. Mas, desta feita, descobri o projeto Óbidos Vila Literária, que fiz questão de fotografar para partilhar aqui - e este é MESMO a minha cara!
Imaginem livros a invadir sítios insuspeitos, livros a forrar paredes até ao céu, livros por toda a parte! Em prateleiras feitas de caixas de fruta, em altares de igreja, em adegas... E que mais estará para surgir?
Cada local incluído no circuito Vila Literária soma aos livros uma experiência de sentidos: no espaço do Mercado Biológico há uma pequena venda de legumes e fruta, ingredientes a partir dos quais se confeccionam batidos refrescantes; na Igreja de São Tiago (agora Livraria de Santiago) é comum a projeção de filmes e na adega está, as we speak, a surgir um bar enológico. A música aparece como pano de fundo em todos eles.
Um dia li algures: "The cure to boredom is books. There is no cure for books". Tão bom "sofrer" disto"!
O que os cães REALMENTE querem!
Quem me conhece minimamente sabe que compras não são o meu forte. Aborrecem-me. Porém, na minha última incursão pelo supermercado dei comigo a rir-me alto junto ao corredor da comida para animais. Vejam lá se adivinham porquê...
Subscrever:
Mensagens (Atom)