"Porquê?" diz a mãe de todas as perguntas e aqui não é excepção... Porque foi assim que surgiu em mim, sem pretexto nem ambição. Porque nem tudo precisa de explicação. Acima de tudo, porque ALGUMA COISA pode surgir DO NADA. Até um blogue!
sábado, 30 de agosto de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Era uma vez, há muito muito tempo, uma macaca...
"Lucy". O trailer prometeu e a fita cumpriu. Dentro do género "tudo-e-mais-alguma-coisa-é-possível-porque-se-trata-de-um-filme", obviamente. A escolha de Scarlett Johansen para o papel principal (a loira, não a Australopithecus afarensis) foi a melhor parte, embora um valor seguro como Morgan Freeman não seja de diminuir. De bata vestida, então, qualquer coisa que dissesse seria sempre verdade.
A noção de que os humanos de hoje utilizam apenas 10% da capacidade total do seu cérebro permite um conjunto amplo de especulações sobre o que aconteceria caso o potencial não explorado ficasse disponível. E imagino que nem fosse preciso chegar aos 100% para ver acontecer desenvolvimentos interessantes mas, lá está, porque não esticar a imaginação ao limite?
Fiquei com a sensação de que a crueza de algumas cenas (nomeadamente as mais gráficas) foi associada de propósito a um estado de humanidade progressivamente diminuído, à medida em que outras faculdades se apoderavam de Lucy. Taipei, por outro lado, provou-se um bom local para imprimir o anonimato e a velocidade à história com que tudo parece acontecer nas mega cidades asiáticas.
A cena em que Lucy se desintegra no avião e aparece depois refeita foi muito pouco verosímil. Ninguém fotografa e partilha nas redes sociais?! A perseguição em Paris também não me convenceu, assim como os vilões a saírem como formigas das salas da Sorbonne. A viagem no tempo pareceu-me engraçada, até Lucy decidir confrontar(se) com um gesto ao estilo ET... Demasiado bizarro.
Teria preferido ver um filme menos preso a um enredo clássico (heroína entala vilão em vingança desenfreada) e mais ligado ao que de produtivo se poderia retirar de toda a situação, mas foi à mesma um serão bem empregue.
A noção de que os humanos de hoje utilizam apenas 10% da capacidade total do seu cérebro permite um conjunto amplo de especulações sobre o que aconteceria caso o potencial não explorado ficasse disponível. E imagino que nem fosse preciso chegar aos 100% para ver acontecer desenvolvimentos interessantes mas, lá está, porque não esticar a imaginação ao limite?
Fiquei com a sensação de que a crueza de algumas cenas (nomeadamente as mais gráficas) foi associada de propósito a um estado de humanidade progressivamente diminuído, à medida em que outras faculdades se apoderavam de Lucy. Taipei, por outro lado, provou-se um bom local para imprimir o anonimato e a velocidade à história com que tudo parece acontecer nas mega cidades asiáticas.
A cena em que Lucy se desintegra no avião e aparece depois refeita foi muito pouco verosímil. Ninguém fotografa e partilha nas redes sociais?! A perseguição em Paris também não me convenceu, assim como os vilões a saírem como formigas das salas da Sorbonne. A viagem no tempo pareceu-me engraçada, até Lucy decidir confrontar(se) com um gesto ao estilo ET... Demasiado bizarro.
Teria preferido ver um filme menos preso a um enredo clássico (heroína entala vilão em vingança desenfreada) e mais ligado ao que de produtivo se poderia retirar de toda a situação, mas foi à mesma um serão bem empregue.
domingo, 17 de agosto de 2014
Marinho?!
Passei os olhos de raspão pela prateleira e lá estavas tu! Macacos me mordam, é o Mário! Chef de cozinha e com obra publicada! Hahaha!!! E que bela sandes :D
sábado, 16 de agosto de 2014
Expedição IKEA em 6 passos!
Passo 1: Identificação da conformidade do produto - Check!
Passo 2: Caminhada suada até ao armazém - Are we there yet?
Passo 3: Assombro entre os corredores da altura de prédios - Wow...
Passo 4: Levantamento e saída para a base de montagem - Let's do this!
Passo 5: Abertura da embalagem e interpretação das instruções - Humm...
Passo 6: Celebração do sucesso! Houston, we have a new desk!
Passo 2: Caminhada suada até ao armazém - Are we there yet?
Passo 3: Assombro entre os corredores da altura de prédios - Wow...
Passo 4: Levantamento e saída para a base de montagem - Let's do this!
Passo 5: Abertura da embalagem e interpretação das instruções - Humm...
Passo 6: Celebração do sucesso! Houston, we have a new desk!
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Tributo
Robin Williams. Que soco no estômago. Mas uma pessoa sabe que fez alguma coisa bem feita quando até a Rua Sésamo se despede à nossa partida.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Uma montra que faz sorrir - no Barreiro!
Numa passagem de fugida pelo centro do Barreiro descobri esta montra gira! Se me conseguiu deter a mim no passeio, imagino que venha a fazer sucesso entre os (mais) amigos da bicharada :D
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Fotografia | O Grupo Transtejo precisa de ajuda
Deparei-me ontem com esta campanha do Grupo Transtejo num expositor do terminal fluvial do Terreiro do Paço. Fiquei a observá-la, algo incrédula, até o meu barco chegar e em todo o tempo a única coisa que me ocorreu foi: é dos meus olhos ou isto é mau demais para ser verdade?
Os meus artistas preferidos
To sleep or not to sleep... Onde, é a questão!
Um grupo de amigos ofereceu-me esta prenda - que surpresa boa! Assim de caras, qual me recomendariam? Como diria o outro, onde é que já foram felizes??? Ei, dispenso os detalhes sórdidos, só quero (mesmo) saber do alojamento!
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Plim - ideia - living green wall!
O sistema a implementar ainda não está definido, há várias boas soluções em estudo, mas é garantido que a morada em Benfica 11 vai ter uma parede viva/verde!
Para além de conferirem uma estética natural que se traduz em interiores mais amplos, as paredes vivas (ou jardins verticais) ajudam a melhorar a qualidade do ar (filtrado pelas plantas), arrefecem-no nos meses mais quentes (os de agora), facilitam a redução do ruído (absorvendo as frequências mais altas) e, no geral, influenciam para melhor a disposição de quem com elas partilha espaço (eu!), ao convidarem a uma sensação revigorante, própria destes organismos vivos.
Não é por acaso que muitos edifícios de trabalho (nomeadamente arranha-céus) têm utilizado o conceito das living green walls como declaração de sustentabilidade e fator de valorização imobiliária. E eu acho que até já sei onde instalar a minha!
Memorable quote - "Using our Practical Wisdom", Barry Schwartz - TED Talks
"Practical wisdom: the moral will to do the right thing and the moral skill
to figure out what the right thing is. (...) A wise person knows
when to bend the rules, a wise person knows when to improvise and,
most important, a wise person does this improvising and rule bending
in the service of the right aims. (Aristotle)"
to figure out what the right thing is. (...) A wise person knows
when to bend the rules, a wise person knows when to improvise and,
most important, a wise person does this improvising and rule bending
in the service of the right aims. (Aristotle)"
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Eu desconfiava, mas agora veio a confirmação!
Uma universidade norte-americana quis descobrir quais são as línguas que usam mais palavras felizes e, de dez idiomas cruzados tendo por base dois indicadores, o Português revelou-se a segunda língua mais "feliz" do mundo!
Os investigadores analisaram 24 textos extraídos de vários suportes e traduziram-nos para dez línguas de origens e culturas distintas: Inglês, Espanhol, Francês, Português (do Brasil), Coreano, Russo, Indonésio e Árabe. Depois, avaliaram-nos em duas frentes:
1ª quais os vocábulos mais usados em cada língua;
2ª qual a avaliação da interpretação que os falantes faziam (positiva ou negativa) das palavras mais usadas.
Segue-se que em "felicidade linguística" batemos aos pontos os ingleses e ameaçamos de perto os espanhóis, algo sem qualquer utilidade real mas que facilmente nos pode deixar de peito inchado, cof cof!
Confirma, porém, uma desconfiança minha: para além de ser um dos idiomas mais ricos (quer em diversidade de vocabulário, quer em complexidade na utilização gramatical), a minha língua mãe é das que melhor faz ouvir - sorrio a isso!
Os investigadores analisaram 24 textos extraídos de vários suportes e traduziram-nos para dez línguas de origens e culturas distintas: Inglês, Espanhol, Francês, Português (do Brasil), Coreano, Russo, Indonésio e Árabe. Depois, avaliaram-nos em duas frentes:
1ª quais os vocábulos mais usados em cada língua;
2ª qual a avaliação da interpretação que os falantes faziam (positiva ou negativa) das palavras mais usadas.
Segue-se que em "felicidade linguística" batemos aos pontos os ingleses e ameaçamos de perto os espanhóis, algo sem qualquer utilidade real mas que facilmente nos pode deixar de peito inchado, cof cof!
Confirma, porém, uma desconfiança minha: para além de ser um dos idiomas mais ricos (quer em diversidade de vocabulário, quer em complexidade na utilização gramatical), a minha língua mãe é das que melhor faz ouvir - sorrio a isso!
Venha o Sr. Freud, o sofá está escolhido
Ontem à noite paguei a entrada para o que vai ser o meu futuro sofá. Três lugares, dois com assento relax elétrico, tecido em microfibra cinza XX785 e estrutura reforçada. Modelo italiano, de nome Margherita - imagine-se a coincidência.
Magnífico, não fosse o preço! Começar a mobilar uma casa e perceber que tudo custa pelo menos o triplo do que se gostaria resulta inexoravelmente em suores frios. E sim, mesmo com reduções, a rapidez com que o saldo da conta se esfuma pode ser escandalosa...
Dica para futuros compradores: não levem a mãe convosco para ajudar a escolher!
Magnífico, não fosse o preço! Começar a mobilar uma casa e perceber que tudo custa pelo menos o triplo do que se gostaria resulta inexoravelmente em suores frios. E sim, mesmo com reduções, a rapidez com que o saldo da conta se esfuma pode ser escandalosa...
Dica para futuros compradores: não levem a mãe convosco para ajudar a escolher!
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
A repetição do pesadelo
Cá estou, agarrada aos catálogos da Robbialac. Outra vez. Como se os da Cin, antes, não tivessem chegado! Pensava que já não tinha energia nem discernimento para voltar à grande questão cromática mas, como diria o meu pai, em quem tanto penso quando me vejo encurralada, "quando se está cansado aguenta-se o dobro".
De todo o processo de aprendizagem e crescimento que a obra em Benfica tem sido, a escolha das tintas para as paredes está a ser o capítulo mais absorvente e desgastante. O que para uma pessoa razoavelmente pragmática como eu pode ser intrigante.
"São só paredes...", repito para mim mesma. "Mudas daqui a uns anos, quando te aborreceres", tenho ouvido dizer. Fosse tudo tão 1+1=2 e esta história tinha acabado antes de ter começado. Inspiração precisa-se!
De todo o processo de aprendizagem e crescimento que a obra em Benfica tem sido, a escolha das tintas para as paredes está a ser o capítulo mais absorvente e desgastante. O que para uma pessoa razoavelmente pragmática como eu pode ser intrigante.
"São só paredes...", repito para mim mesma. "Mudas daqui a uns anos, quando te aborreceres", tenho ouvido dizer. Fosse tudo tão 1+1=2 e esta história tinha acabado antes de ter começado. Inspiração precisa-se!
domingo, 3 de agosto de 2014
Sardinhada de fim-de-semana
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Suspiro de um Agosto diferente
1 de Agosto.
Para a maioria, o Verão está oficialmente aí. Ufff... Viagens. Descanso. Bebidas frescas e tremoços. Esplanadas. Mergulhos e pele salgada. Dias mais vividos à tarde e noite do que outra coisa... Férias. Tão bom!
No meu caso, este ano, a história é outra. Depois de cinco (duros) meses de desocupação do apartamento e mais dois de obras (de fundo), senti a sanidade posta à prova, privada de sono qualitativo e espaço para tudo o que não envolvesse armazéns de materiais, mas vislumbro agora o fim.
Ou será o princípio?
Amor de água a saber-me a Verão...
Não sei se outras alturas do ano me sugerem ritmos de forma tão instantânea mas, para sonhar com o doce embalo do Verão, sestas, mar e vestidos leves, esta é claramente uma das minhas old time preferidas...
Subscrever:
Mensagens (Atom)