Quanto aos noivos desta geração, nada a dizer. Andam e largam-se há tempos, como qualquer parelha comum; só mudam mesmo os cenários das fotografias de férias - para meros mortais como eu tudo aquilo é inatingível. Ele, o solteiro mais cobiçado da Europa; ela, uma morena boneca de sorriso simpático a quem cai bem o azul. E foi precisamente de azul que nos apareceu ontem numa das salas do Palácio de Buckingham, envergando o anel de noivado que já foi de Diana de Gales - segundo William, uma forma simbólica de ter a mãe por "perto" quando obviamente tal não é possível.
Comentei lá em casa que, apesar da explicação ternurenta, não achei "piada" ao gesto. Para além do significado que a peça tem por si mesma, e que está irremediavelmente ligado à sua dona original, quis-me parecer que já começaram a querer colar a Kate um rótulo que não lhe compete. Lady Di, com todas as suas qualidades e paranóias, houve apenas uma e (infelizmente) já cá não mora. À semelhança do que tentaram fazer, sem sucesso, com Sophie Rhys-Jones, hoje Condessa de Wessex, ouvi ontem comparações estapafúrdias em relação à menina Middleton que, francamente, acho dispensáveis. Diz o povo e bem, cada macaco no seu galho... Já vimos este filme, conhecemos-lhe o fim... E não é para rir.

Sem comentários:
Enviar um comentário