quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Uau me too!

Ontem passei uma manhã diferente a convite de um cliente da agência que decidiu fechar o ano formativo da sua equipa de colaboradores com uma sessão sobre um tema incomum: a capacidade de surpreender.

O nome escolhido para a acção - Uau Me! - era já de si revelador do formato e as expectativas não foram defraudadas, a começar pelo local, não um espaço de reuniões enfadonho, mas uma das salas de cinema do Vasco da Gama. Isto apesar do estado de depressão colectiva que parecemos viver e que, cada vez mais, parece justificar iniciativas motivacionais como esta. Quem dúvidas tenha de que a malta anda desorientada, é olhar para o espaço ocupado pela temática de auto-ajuda nas livrarias e tirar conclusões...



A maior dedução que guardei das cerca de cinco horas de sessão foi que não é por acaso que facilmente nos deixamos influenciar por cenários, acontecimentos ou meras opiniões negativas. As emoções com valor de sobrevivência são, também elas, de sinal menos! Basicamente o que isto significa é que é humano pensar negativo mas isso é também o que mais inibe a capacidade de surpreender, de fazer algo que nunca foi feito, de construir por cima.

Não tão complicado quanto parece. Por vezes surpreender pode "apenas" significar procurar detalhes ainda não explorados que acrescentam valor à interacção. Isso consegue-se, por exemplo, com um "Bom Dia!" genuinamente sentido. Sabe bem e ouve-se pouco.

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