Fiquei francamente chocada com a notícia de hoje que revelou que, no ano passado, mais de 21 mil chamadas telefónicas recebidas pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM foram falsas.
Isto significou a saída desnecessária de mais de 7.500 ambulâncias, uma média de 21 por dia, para situações de emergência inexistentes. Fala-se em "falta de civismo" e em "falta de assistência a quem
precisa", sendo que, como é expectável, apenas uma percentagem mínima destes casos passa a queixa formal.
A gravação que transmitiram de uma rapariga que, teatralmente, pede ajuda porque a mãe está em trabalho de parto encheu-me de uma tal revolta que, não tenho dúvidas, rapidamente me faria perder a razão. Um "luxo" a que (feliz ou infelizmente) os profissionais das autoridades competentes não se podem dar.
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