Casario amontoado, pátios recônditos, caminhos entrecruzados, escadarias sinuosas, assim descobrimos o "bairro de mouros", no sopé do Castelo de S. Jorge, lembrando amiúde a lenda do cavaleiro mártir, entalado no portão. Por ali nos entretivemos em conversa, ao sabor da ginginha e da cerveja, dos salgados e das bifanas, encantados com a música interpretada ao vivo por gente da terra. "Aqui o fado acontece", disse-nos o dono da tasca Os Amigos da Severa, enquanto nos deliciávamos com a decoração folclórica do local.
Subimos e descemos pela Rua da Costa do Castelo e que surpresa convidativa a que tivemos no Teatro da Garagem, concretamente no café alojado no piso de baixo - www.teatrodagaragem.com/cafedagaragem.php. A vista panorâmica através do grande janelão de vidro deixa antecipar belos fins de tarde, com um copo de sumo e uma fatia de bolo...
Ainda nos deparámos com a exposição fotográfica ao ar livre de Camilla Watson - www.camillawatsonphotography.net -, imediatamente antes da Cantiga Baldraca e o fim do passeio aconteceu de novo já perto da Baixa, com o refrão de "Cheira Bem, Cheira a Lisboa" ainda a ecoar-nos nos ouvidos. Vou voltar à Mouraria!
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