Uma salva de palmas para Christoph Waltz, por quem já tinha ficado bastante bem impressionada em "Inglorious Bastards". O escárnio é, sem dúvida, a sua praia. Jamie Foxx e Leonardo di Caprio mostram-se-lhe parceiros à medida, mas vejo em Samuel L. Jackson o segundo grande destaque da fita. Django Freeman vai crescendo em carisma até se afirmar como herói na grande vingança final; Stephen, o "bolinha de neve", confere arrepios do princípio ao fim da sua breve participação.
Achei a paródia ao Klu Klux Klan absolutamente hilariante, e de uma beleza memorável a cena do salpicar das bolas de algodão com sangue. Imagino que a profusão bélica que acompanha toda a duração do filme (duas horas e 45 minutos de fita) receba ovação de pé do lobby americano das armas mas também é sabido que o tema escravatura nunca é recebido com "agrado" pela crítica... Nomeado para cinco prémios da Academia, aguardemos para ver como se comporta no próximo dia 24 de Fevereiro.
2 comentários:
De facto Tarantino aprendeu a fazer sobressair o melhor actor que há em Samuel L. Jackson! Logo nos primeiros momentos fiquei extasiada com a intensidade da expressão dele, mesmo antes de ter aberto a boca para falar.
Em relação à cena do KKK, aquilo era uma referência, claro parodiada, a um grupo ainda anterior ao KKK, mas que lhe deve ter estado nas origens. O KKK, segundo li, só surgiu depois do fim da guerra civil (o filme passa-se 4 anos antes desta).
Em relação à banda sonora, não podia estar mais de acordo, juntando ainda os exemplos de alguma música hip-hop/rap com o caso da participação de 2Pac! Lindo! :D
Muito obrigado pelo teu comentário, Ana! Subscrevo-o inteiramente :)
Enviar um comentário