Falar em ilhas e não pensar em praia... Eis o areal sereno de Flakstad, nas Lofoten! |
"Porquê?" diz a mãe de todas as perguntas e aqui não é excepção... Porque foi assim que surgiu em mim, sem pretexto nem ambição. Porque nem tudo precisa de explicação. Acima de tudo, porque ALGUMA COISA pode surgir DO NADA. Até um blogue!
terça-feira, 30 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Vão abrindo o vinho, vamos tocar qualquer coisa ali na sala...
Valeu a pena esperar tanto pelo concerto da última noite. Pela estrela de cartaz ao piano, pelos músicos que a acompanharam em grande estilo e pela própria organização do espaço do evento - os jardins do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras -, que transmitiu toda a atmosfera cool jazz fest anunciada.
Gostei do caminho de acesso à plateia, iluminado por candeeiros feitos com instrumentos musicais; das ilhas temáticas com bebidas, gelados, música e até um piano arelvado, junto do qual se podiam tirar fotografias; da qualidade do som e dos ecrãs laterais - pese embora o meu bilhete fosse realmente bom (leia-se, caro).
O alinhamento surpreendeu-me, uma vez que compareci no concerto sem conhecer ainda muito de "Glad Rag Doll". Parece-me, contudo, que o disco faz a pianista avançar para um novo nível de conforto vocal e, em resultado, toda a noite decorreu em ambiente de intimidade.
As canções do período entre as duas Grandes Guerras conferem margem para interpretações envolventes, sedutoras diria, e muito nas tónicas típicas de Krall: os blues e o jazz. E a ajudar, não uma orquestra mas uma banda de cinco elementos que sublima a presença encantadora da intérprete.
As alusões às tardes ao som de discos antigos com o pai, às diabruras dos filhos gémeos, às saudades do Canadá, aos almoços fartos com amigos quando de passagem por Lisboa... Que presença, Diana... E que boa companhia!
O alinhamento surpreendeu-me, uma vez que compareci no concerto sem conhecer ainda muito de "Glad Rag Doll". Parece-me, contudo, que o disco faz a pianista avançar para um novo nível de conforto vocal e, em resultado, toda a noite decorreu em ambiente de intimidade.
As canções do período entre as duas Grandes Guerras conferem margem para interpretações envolventes, sedutoras diria, e muito nas tónicas típicas de Krall: os blues e o jazz. E a ajudar, não uma orquestra mas uma banda de cinco elementos que sublima a presença encantadora da intérprete.
As alusões às tardes ao som de discos antigos com o pai, às diabruras dos filhos gémeos, às saudades do Canadá, aos almoços fartos com amigos quando de passagem por Lisboa... Que presença, Diana... E que boa companhia!
Crítica ao concerto de ontem no Diário de Notícias: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3341290&seccao=M%FAsica
quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Amanhã, eu e a Diana temos encontro marcado em Oeiras!
Diana Krall ao vivo, amanhã, no EDP Cool Jazz Fest 2013 - eu VOU!!! Site do festival aqui: http://www.edpcooljazz.com/ |
Nada move o povo como um evento real (inglês)
Digam o que disserem, o nascimento do príncipe de Cambridge NÃO é apenas MAIS um. Nem ele um bebé como OUTRO qualquer. E não, também não é um acontecimento de que facilmente nos devamos DESLIGAR.
Se QUALQUER bebé impulsionasse uma economia nacional em 375 milhões de qualquer coisa, APENAS por vir ao mundo, talvez a conversa fosse outra! E este representa, em nada menos do que 119 anos, a primeira vez que três gerações de herdeiros ao trono inglês coexistem.
O regime monárquico é, em si mesmo, alvo de crítica fácil, mas que grande estadista eleito providenciou uma notícia tão entusiasmante que movesse o povo da forma que se viu ontem à noite pelas cadeias televisivas de todo o mundo?
Digam o que disserem, adoraria estar em Londres agora!
Se QUALQUER bebé impulsionasse uma economia nacional em 375 milhões de qualquer coisa, APENAS por vir ao mundo, talvez a conversa fosse outra! E este representa, em nada menos do que 119 anos, a primeira vez que três gerações de herdeiros ao trono inglês coexistem.
O regime monárquico é, em si mesmo, alvo de crítica fácil, mas que grande estadista eleito providenciou uma notícia tão entusiasmante que movesse o povo da forma que se viu ontem à noite pelas cadeias televisivas de todo o mundo?
Digam o que disserem, adoraria estar em Londres agora!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
O melhor banqueiro do mundo é português
António Horta-Osório recebeu ontem à noite, num evento da revista "Euromoney" em Londres, o prémio de Melhor
Banqueiro do Mundo. Uma distinção decorrente do processo de ressuscitamento do Lloyds Banking Group nos últimos dois anos, no qual o português fez as ações subirem 117%, trazendo o banco de volta aos lucros.
Note-se que a avaliação de resultados entre Abril/2012 e Março/2013 levada a cabo pela revista financeira inglesa englobou instituições bancárias de 100 países; mesmo assim, foi o CEO do maior banco do Reino Unido que levou o galardão para casa.
Curioso (ou triste) como exemplos como este, que tanta honra e orgulho imprimem a Portugal - e logo agora, que se chafurda em incerteza -, parecem não incutir qualquer tipo de inspiração a quem manda nisto... É que nem que fosse à moda do "macaquinho de imitação".
Note-se que a avaliação de resultados entre Abril/2012 e Março/2013 levada a cabo pela revista financeira inglesa englobou instituições bancárias de 100 países; mesmo assim, foi o CEO do maior banco do Reino Unido que levou o galardão para casa.
Curioso (ou triste) como exemplos como este, que tanta honra e orgulho imprimem a Portugal - e logo agora, que se chafurda em incerteza -, parecem não incutir qualquer tipo de inspiração a quem manda nisto... É que nem que fosse à moda do "macaquinho de imitação".
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Don't stop me, don't stop me
Nem com as temperaturas altas deste início de Verão o pianista Tiago Sousa - o tal, do Barreiro - parece abrandar o ritmo ao teclado!
Depois da apresentação de "Samsara" no Laboratório Chímico do Museu de História Natural e da Ciência - que presenciei, tendo gostado bastante -, e de um recital no Auditório Municipal Augusto Cabrita (num regresso íntimo às origens), amanhã fará mais um evento, desta feita nas "MagaSessions" - https://www.facebook.com/MagaSessions.
Acontece às 20:00 no 2E do número 10 da Avenida da República, em Lisboa!
Depois da apresentação de "Samsara" no Laboratório Chímico do Museu de História Natural e da Ciência - que presenciei, tendo gostado bastante -, e de um recital no Auditório Municipal Augusto Cabrita (num regresso íntimo às origens), amanhã fará mais um evento, desta feita nas "MagaSessions" - https://www.facebook.com/MagaSessions.
Acontece às 20:00 no 2E do número 10 da Avenida da República, em Lisboa!
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Fascinada com o Dark Sky em Monsaraz
Há coincidências felizes. Acabados de chegar de um convívio simpático no interior das muralhas de Monsaraz, eis que nos deparamos com a sessão piloto de um evento extraordinário que vai acontecer no fim-de-semana que vem: o Dark Sky Party Alqueva - https://www.facebook.com/Alqueva!
Instalado junto à piscina do nosso alojamento destes dias, um telescópio com 60kg apontado para o firmamento pelo astrónomo amador Vítor Quinta, de quem recebemos explicações muito interessantes sobre a singularidade do céu do primeiro Starlight Tourism Destination do mundo.
Constelações, enxames de estrelas, estrelas duplas, poeiras de explosões de estrelas extintas, até a Via Láctea... Só Saturno nos escapou. Deveras encantados com tudo aquilo (especialmente com a improbabilidade da oportunidade exclusiva), eram quase duas da madrugada quando percebemos que o Vítor ainda ia regressar a Lisboa nessa noite... Resolvemos então refrear o entusiasmo e deixá-lo fazer-se à estrada, com a promessa de passarmos palavra sobre a iniciativa. A não perder!
Instalado junto à piscina do nosso alojamento destes dias, um telescópio com 60kg apontado para o firmamento pelo astrónomo amador Vítor Quinta, de quem recebemos explicações muito interessantes sobre a singularidade do céu do primeiro Starlight Tourism Destination do mundo.
Constelações, enxames de estrelas, estrelas duplas, poeiras de explosões de estrelas extintas, até a Via Láctea... Só Saturno nos escapou. Deveras encantados com tudo aquilo (especialmente com a improbabilidade da oportunidade exclusiva), eram quase duas da madrugada quando percebemos que o Vítor ainda ia regressar a Lisboa nessa noite... Resolvemos então refrear o entusiasmo e deixá-lo fazer-se à estrada, com a promessa de passarmos palavra sobre a iniciativa. A não perder!
Informações aqui: http://www.darkskyalqueva.com/news/dark-sky-party-alqueva |
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