sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lisboa não sabe nadar, iô...

Sair de casa e rumar ao trabalho pode revelar-se um verdadeiro perigo - para quando uma petição para ficarmos todos em casa em dias de chuva? - e a manhã de hoje foi disso bom exemplo! Graças ao dilúvio universal que se abateu, tive a travessia mais assustadora de sempre na Ponte Vasco da Gama e, mesmo chegada à Margem Norte, o sossego foi pouco maior, já que grande parte das vias e túneis por onde passei mais pareciam rios e barragens à beira do rebentamento súbito.

Acabei por fazer os cerca de 17 km do percurso a 50km/h, de vidros totalmente embaciados graças ao nervoso miudinho, com os limpa pára-brisas quase a perder-se pelo caminho e os 4 piscas ligados, a única forma de evitar parar na berma (que não existe) e esperar que o carro não fosse levado pelo vento e Tejo abaixo...

Preocupada com o que tinha planeado para fazer de manhã - e que em grande parte não se concretizou porque toda a gente ficou retida algures -, nem me ocorreu que cenário igual se estendia à Baixa Pombalina, sendo que as imagens que já vão circulando no e-mail atestam o pandemónio... Veneza, mas mais perto.


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