terça-feira, 13 de novembro de 2012

Querida TAP:

É a terceira vez em três meses que utilizo os teus equipamentos para me deslocar até Londres e, azar dos azares, em todas elas algo correu menos bem. Embora o universo em estudo não seja manifestamente grande, dá que pensar, pois a percentagem de insucesso é flagrante: 3 em 3, o equivalente a 100% das vezes que paguei (e bem) para usufruir do teu serviço.

Da primeira vez, o vôo que reservei atrasou-se na partida porque já saiu fora de horas da capital europeia de onde era originário; dada a agenda apertada que trazia, outro remédio não tive senão passar o dia a correr desvairada desde que pousei os pés em solo inglês. Aborrecido.

Da segunda vez, o aparelho em que regressava avariou e foi necessária a intervenção de uma equipa de engenheiros no local, apoiados pelo comandante no cockpit. Era de noite, sentia-me cansada e não via a hora de zarpar. Duas horas de simulações depois, saímos em direcção a Lisboa, já se tratando do dia seguinte ao impresso no bilhete. Podia ter sido grave, não fosse o compromisso que me fez voar estar agendado para as 12H00 desse dia, e não para um horário mais cedo.

No fim-de-semana passado foi a vez de receber passageiros com o mesmo destino que eu, mas chegados de Madrid e com o seu vôo de ligação cancelado. Hora e meia e muitas mudanças de lugar depois, lá se levantou vôo, mas o desvio face à hora inicial fez-me apanhar um dos últimos metros da noite em Londres e perder o overground que contava poder trazer-me ao meu destino final. Em alternativa apanhei um autocarro e vim acompanhada pelas primeiras bubas alusivas ao Remembrance Day! Gostei muito.

Uma pergunta faço eu: a "política de atraso" é para manter ou apenas tenho tido "dedo"? E já agora, uma sugestão: porque não trocar cada hora de vida que desperdiço à tua espera em milhas aéreas a carregar no meu cartão Victoria? Entretanto já voava em Executiva.


 

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